Os nortes da Bússola
No devido capítulo do livro Nortes da Bússola Sebben
analisa a cultura do povo brasileiro levando em consideração a análise dos
costumes, da maneira de se comunicar e interagir com outras pessoas. O primeiro
ponto que destaca é a mania de colocar Deus em todas as situações mesmo
situação concreta deve acrescentar que muitos colocam Deus sem nem mesmo
perceber, o coloca por força do hábito sem no fundo acreditar fielmente que
Deus colocará sua mão e agirá em determinada situação. Foi por diversas vezes
lembrado à essência de costume do bom brasileiro de deixar tudo para o amanha,
e sua falta de pontualidade recorrente, o desvio de prioridade no trabalho — a
importância das relações pessoas em detrimento do trabalho — a sensualidade no
humor foi citada, o contato físico nos cumprimentos é diferente dos países que
tendem ao individualismo, o idealismo e otimismo frente a diversas situações
alarmantes, afirma que nosso jeitinho brasileiro tem uma visão da realidade que
gera o problema da não aceitação de regras isso pois analisamos as situações de
maneira distinta das demais sociedades.
Após essas
analises, Sebben fez dois paralelismos, um entre o que outras sociedades acham
dos brasileiros e o que os brasileiros acham de sua própria sociedade; e outro
entre o que os brasileiros acham dos argentinos e o que os argentinos acham dos
brasileiros. Ao fim da analise ficou bem claro que a situação entre os
argentinos e brasileiros vai além do futebol e parece estar enraizado no
sentimento tanto de um quanto do outro as intolerâncias quem encontramos um
para com o outro. Chama a atenção à quantidade de características marcantes
encontradas no povo brasileiro, características essas que passam despercebidas
pela maioria dos próprios brasileiros que se consideram um povo sem cultura.
Isso se deve ao fato, explica Sebbe, ao isolamento físico de uma grande região
dita etnocêntrica.
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